Dois perigos devemos nos atentar: o primeiro é o "quase", o segundo é nos acomodarmos. O "quase" é quando temos um alvo e paramos quando já não estamos tão longe assim. Comparando seria o caso, para trocar uma lâmpada precisamos subir dez degraus, mas quando chegamos no degrau nove, paramos. Então se dirá "quase troquei a lâmpada", mas não foi feita a troca.
Acomodar não é difícil. O sentimento de auto-satisfação nos paralisa na nossa caminhada. No caminho que estamos percorrendo existem amplos estacionamentos que nos convidam a parar. Isto tem implicação "Satisfeitos com nós mesmos" indica satisfação com o nível de desenvolvimento que estamos. Isto difere do sentimento de grandeza e satisfação que temos na transformação. Os sentimentos verdadeiros de plenitude devem nos levar a sentir cada vez menos satisfeitos com o estágio que estamos.
Quando se entra em um quarto escuro com uma vela acesa, aquela vela fará diferença. Agora pegue esta vela acesa e vá para o sol, esta vela não fará diferença. O sentimento de auto satisfação faz crescer diante de nós as nossas próprias atividades e realizações. Diferente de quando estamos nos aproximando da Luz, o que fizemos parece diminuir, nos trazendo o desafio de seguir, não deixando nos acomodarmos ou chegarmos ao "quase".